Uma coleção de blogs abandonados.
Transformando a internet em um lugar
Tenho feito um experimento de “isolar” meu contato direto com a web para a minha escrivaninha, e os resultados têm sido bons. É impossível isolar a internet da minha vida hoje em dia, mas estou me referindo como “contato direto” à minha navegação na web, tanto para trabalho quanto para lazer. Com isso, meu relacionamento com ela tem sido cada vez melhor.
Essa experiência vem de uma espécie de nostalgia por um tempo em que eu só podia acessar a internet depois da meia-noite nos dias de semana ou aos finais de semana, quando o pulso era mais barato. Era como atravessar por um portal para a internet. Era um lugar — na “salinha do computador” na casa dos meus pais, explorando a Wikipédia ou o blog de alguém sobre um tópico específico. Foi assim que descobri meu amor pela história do cinema e meu primeiro contato com os jogos e a própria arquitetura da web. Coisas que moldaram profundamente minha vida profissional e pessoal.
Eu ainda tenho uma TV que funciona majoritariamente pela internet, por exemplo, e meu relógio também é “inteligente”. Ele me avisa que está chovendo muito e eu não deveria sair de casa esta semana (o que é verdade, está chovendo muito lá fora!), mas meu telefone geralmente está perto da minha escrivaninha hoje em dia — ou no meu bolso quando estou cozinhando e esperando uma ligação. Eu acabo respondendo às minhas mensagens e ao meu e-mail apenas quando chego perto do computador, e tem sido ótimo. “Hora de conversar com meus amigos” ou “hora de ler sobre o design de circuitos do GameCube”. Chega de lutar contra o tédio enquanto estou sentado no sofá, tentando prestar atenção em um programa de TV ou na cama, antes de dormir. Meu tempo de leitura tem aumentado muito ultimamente, e também minha pesquisa na web. Quando chego na internet, geralmente é para fazer algo específico — escrever no meu blog, pesquisar sobre um tema, me aventurar no meu Pocket…
Eu acho que isso tem sido tão, tão bom. A internet se tornou um lugar na minha casa, e não uma coisa que eu guardo no meu bolso. Tornou-se um portal novamente, para a curiosidade e para a descoberta. Também tem sido libertador. Depois de um dia inteiro de trabalho, deixo ela para trás para fazer outra coisa, e não está mais me incomodando no meu telefone — agora que é uma ferramenta “entediante”, com as notificações desativadas.
Todos os filmes comentados, referenciados ou assistidos em Gilmore Girls. Uma lista essencial para me conhecer.
Inside the sale of The Onion, and what comes next
Notícia maravilhosa do lado de cá da internet. The Onion vai ser mantido por doações. A campanha já começou.
[ID: Video of two girls playing jump rope with the long shadows of a wind turbine across an open grassy field. In the far distance, there is a farm with cows, and the blue sky is occupied by huge white clouds. The video is accompanied by a calming string instrumental with smooth whistles. End ID]
Eu tento recriar essa ilusão. Eu costumo “acessar a internet” somente na minha escrivaninha, onde trabalho e escrevo. Quando estou fora dela, a internet é, no máximo, através de uma interface (na TV, por exemplo). Eu evito ao máximo usar meu celular como um navegador da internet (embora as vezes seja inevitável, como no banco!)
Rindo.
being alive is great because there are so many different vegetables you can sauté. but then there are also the horrors
with faith and perseverance, one day we will sauté the horrors
i love this website
reblog to sauté the horrors
Meu amigo @amobrejas me enviou uma ROM com o nome “SURPRESA” e o que tinha nela é o melhor crossover de todos, Fire Emblem: Gilmore Girls.
Outro registro da caminhada de hoje: essa árvore com esses “olhos”.
Encontrei esse par de cogumelos na minha caminhada hoje.
Lindas ilustrações escaneadas do livro The Function of Colour In Factories, Schools & Hospitals.
Me lembrou dos filmes de Jacques Tati e do uso de cores no jogo Mirror’s Edge.